Nobel da Economia diz que ter casa própria limita sociedade inovadora
Comprar ou arrendar casa? Esta é uma pergunta que muitas pessoas fazem. Portugal, por exemplo, é um País de proprietários, apesar de o mercado de arrendamento estar a ganhar força. Mas não é assim em todo o lado. Veja-se o caso do Nobel da Economia Edmund Phelps, que tem 80 anos e vive num apartamento arrendado e explica porque: “[O culto da propriedade de uma casa tende a] congelar as pessoas em posições fixas e irreversíveis”, o que “não favorece a inovação”.
Segundo Phelps, que está a participar no Fórum Boao para a Ásia – decorre até dia 10 na ilha de Hainan, no sul da China –, o culto de ter casa própria“entrava a mobilidade laboral”. “O sentir-se seguro pode ser indesejável para dar forma a uma sociedade altamente inovadora”, disse, citado pela agência noticiosa oficial chinesa Xinhua. “Queremos pessoas prontas a partir no dia seguinte para ingressar numa indústria ou encontrar algures um novo emprego”, salientou.
Edmund Phelps nasceu em 1933 e é professor de Economia Política na Universidade de Columbia, na qual dirige um “Centro sobre Capitalismo e Sociedade”. Recebeu o prémio Nobel em 2006.
Comentários
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Penso que este senhor lhe falta um pouco de juízo na cabeça. Então uma pessoa gostar de ter uma vida estável e sem sobressaltos é contrário à inovação.
Nem toda a gente tem aptitude para ser escravo como a descrição que ele faz do mercado laboral. Embora o que o grande capital anseia são multidões sem nome e sem vontade própria para trabalhar com ordenados miseráveis a fazer coisas que ninguém precisa.
É só estalar os dedos e tinham os escravos a trabalhar. O prémio foi mal entregue.